quinta-feira, 26 de abril de 2007

Cientistas alegam ter encontrado provas de que algumas pessoas podem tornar-se viciadas em fazer exercício físico

Um estudo em ratinhos demonstrou que quando alguns deles eram privados de exercício, havia actividade em certas áreas do cérebro normalmente ligada à retirada de drogas. Os estudos da Universidade de Wisconsin sugerem que o mesmo pode ser verdade em indivíduos com comportamentos «extremos» que tendem a fazer exercício de forma intensa. Muitos especialistas acreditam que o «vício em exercícios» não é uma condição física.

Um estudo publicado no jornal Behavioral Neuroscience, utilizou uma raça especial de ratos que tende a usar uma roda de exercícios durante períodos mais longos do que outros ratos. Estes ratinhos de «raça especial» e outros comuns tiveram acesso às rodas de exercícios e podiam usá-las por tempo indeterminado.

Depois de seis dias, alguns dos ratos de cada grupo foram impedidos de usar as rodas. No momento do dia em que os ratinhos deveriam ter atingido «o auge da corrida», foi feita a medição química da actividade cerebral de todos as cobaias. Foi então constatado que os ratos que não tiveram acesso aos exercícios mostraram maior actividade em 16 das 25 regiões do cérebro, sendo mais acentuado em ratos de «alta actividade». Esta mudança na actividade do cérebro é uma indicação da motivação para correr.

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